Verso VII

Arrasa-se o manto verde, nosso alento!

Bolhões de água são tapados pela cegueira

De quem só vê muito recheio na carteira

Esquecendo que em cada um há sentimento!

Esquecendo que nem só pão é alimento

Pois a alma se alimenta a vida inteira

Das raízes que a seguram na mesma leira!

E a levedam… como sendo o seu fermento.

Essa casta de marajás empedernidos…

Cacholas tranquilas com miolos corrompidos!