Quantas pequenas e lindas povoações,
Mãos cheias de vida que se amordaça
Com os muros do escárnio e da trapaça
Paridos pelas negras mentes dos barões!
Choram e sangram olhos e corações
Das mordidas desses ricos “cães de caça”.
Presos por trilhos… cancelas da desgraça;
Um presente em vida das grades dos seus caixões.
Estes ferros que a arrogância em vós cravou
São a herança que a peçonha nos deixou!