Muitos povos pelo tempo te calcaram
E saciaram da água que te beberam!
Já não honram os filhos que em ti nasceram
Nem as enxadas que ao de leve te cavaram?
Gente que da tua terra se alimentaram,
Do teu moliço e lenha se aqueceram…
Como será o luto dos que te ergueram
Ao verem que ao meio te cortaram?
Quanto veneno há nestas democracias
Escondido nas mentiras de todos os dias!