Minha aldeia, uma luz que em mim não apagou!
Deste-me o teu colo sempre por onde andei…
Das minhas tempestades em ti me abriguei!
Foste o agasalho do que de mim em ti ficou
Quando na busca da vida o vento me levou!
Agora, marcada pelos ferros dos sem lei
O meu alto grito de revolta não calarei!
… o abraço deste filho que sempre te amou.
Pelo tempo, no aconchego da tua bondade
Te guardarei no meu cantinho da saudade…