Verso VI

Quantas pequenas e lindas povoações,

Mãos cheias de vida que se amordaça

Com os muros do escárnio e da trapaça

Paridos pelas negras mentes dos barões!

Choram e sangram olhos e corações

Das mordidas desses ricos “cães de caça”.

Presos por trilhos… cancelas da desgraça;

Um presente em vida das grades dos seus caixões.

Estes ferros que a arrogância em vós cravou

São a herança que a peçonha nos deixou!